Bdígenas na História: sempre obrigados ao trabalho 2d1q1q
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“Nunca mais um Brasil sem nós”. A frase dita por Sônia Guajajara na sua posse como ministra dos Povos Indígenas é provocativa para a historiografia e a tomamos como mote no bdígenas na História: sempre obrigados ao trabalho. Aqui são privilegiados os processos de exploração da mão de obra desses povos e suas resistências entre meados do século XVIII e o fim do XIX, sob os impactos da revolução industrial, da ascensão do liberalismo, da criação dos estados nacionais e da chamada segunda escravidão.
O título aponta para dois caminhos de compreensão da formação do Brasil. Em primeiro lugar, nos lembra que nosso país foi construído a partir do trabalho de incontáveis mãos, que não se restringiu à escravidão de origem africana. O que pretendemos mostrar é que os povos indígenas tiveram um papel imprescindível e diversificado na produção econômica desde o tempo da colônia portuguesa, ando pelo Império independente até a nascente república. Mas, por outro lado, vamos ressaltar também que protagonizaram resistências, negociações e reivindicações. Ou seja, longe de serem meramente atingidos pela história, foram agentes na história, que não pode mais ser contada sem eles e elas.
O projeto é financiado pelo edital Universal/ CNPq e uma parceria da Associação Nacional de História – ANPUH, com a Revista Almanack (http://www.scielo.br/alm) e o Grupo de Trabalho Povos Indígenas na História (https://www.instagram.com/gtindigenasnahistoria/). Para você, interessada/o em uma história povoada de povos indígenas, inscreva-se, comente e compartilhe!
Equipe
João Paulo Peixoto Costa (coordenador do blog – IFPI/UESPI)
André Roberto de Arruda Machado (coordenador do projeto Universal/CNPq – UNIFESP/ALMANACK)
Conselho executivo:
Soraia Salles Dorneles (UFMA)
Karina Moreira Ribeiro da Silva e Melo (UPE)
Francisco Eduardo Torres Cancela (UNEB)
Davi Avelino Leal (UFAM)
Ayalla Oliveira Silva (UFPE)
Arte
Ana Victoria Leite Rocha (UFPI)