Participante do 2° Prêmio Déa Fenelon.
Durante a pandemia de covid-19, as escolas se viram atravessadas por grandes dilemas, angústias, ansiedades e incertezas. Ressentimentos e revoltas provocavam os/as professoras/es a recriarem metodologias e repensarem estratégias didáticas para um contexto inédito de mudança nas formas de convívio. Especialmente nos momentos de isolamento e de ensino remoto, seguido pelo retorno cauteloso as aulas presenciais, promover processos coletivos de ensino-aprendizagem era algo muito difícil. Nesse contexto, a Revista FAPESP de divulgação científica foi um material importante que subsidiou minhas abordagens didáticas de múltiplos temas do Ensino de História, convergindo narrativas das pandemias à desigualdade, das identidades brasileiras ao trânsito Atlântico afro-latino-americano. Neste texto, relato minhas experiências com o uso das reportagens científicas publicadas na Revista FAPESP, metodologia que considero válido compartilhar, tendo em vista nosso contexto de fortalecimento do negacionismo contra os saberes ancestrais e científicos.
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Prof. João Augusto Neves Pires 1y1r47
Professor da Escola Técnica Estadual de Hortolândia do Centro de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETPS). Doutor em História pela Universidade Estadual de Campinas (IFCH/UNICAMP). Pesquisa na área de Política, Memória e Cidades as práticas culturais periféricas e as performances circunscritas ao Funk e ao Punk/Hardcore. Inserido em coletivos de mídia livre, desenvolve projetos de artes, tecnologias digitais, educação e culturas populares.
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Instagram: @formiga.livre
Outros projeto: acervoformiga.art.br & acervopunk.com.br
Reportagens: https://revistapesquisa.fapesp.br/para-nao-surtar-concentrei-minhas-energias-na-pesquisa-e-nas-aulas-que-dou-na-escola-publica/