BOLETIM INFORMATIVO 05/11 31302h

05 Nov 2024 0 comment  
 
 

 

Organizada anualmente pela Edusp desde 1999, a Festa do Livro da USP é um evento já tradicional na Universidade de São Paulo que procura aproximar editoras e leitores, oferecendo livros de qualidade a um preço especial. 416r2d

Neste ano, a Festa acontecerá entre os dias 6 e 10 de novembro e trará uma novidade muito bacana: a busca integrada no catálogo de todas as editoras. Assim você poderá encontrar mais facilmente o livro que procura.

e a relação das editoras participantes, consulte as listas dos livros que estão disponíveis e venha nos visitar novamente no campus Butantã da USP.

Estamos ansiosos para encontrá-los, de quarta a sexta das 9h às 21h e no sábado e domingo das 9h às 19h.

Boas leituras!


Link para o site: https://festadolivro.edusp.com.br/

ANPUH-SP divulga: Seminário internacional na FFLCH-USP
 




Exposição de livros raros lembra os 160 anos da Guerra do Paraguai



 

Foto: Marcos Santos/USP Imagens

Em cartaz até 15 de dezembro, mostra reúne obras de coleção doada recentemente à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin.

Durante décadas, o ex-consultor de empresas Sinésio de Siqueira Filho colecionou documentos sobre a guerra da Tríplice Aliança (Brasil, Argentina e Uruguai) contra o Paraguai (1864-1870). Às vésperas do aniversário de 160 anos desse que é o maior conflito armado da América Latina, Siqueira Filho vendeu o arquivo visando à sua conservação. A coleção foi adquirida por um anônimo e doada à USP. Em outubro, os milhares de documentos chegaram à Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP. Desse total, 14 títulos compõem a exposição Guerra do Paraguay na BBM, em cartaz até 15 de dezembro na BBM. A mostra foi aberta durante o seminário A Bacia do Prata como Protagonista Histórico, organizado pelo professor Rodrigo Goyena Soares, do Departamento de História da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) – curador da exposição -, e realizado no dia 21 de outubro ado.

Homem com barba.

Alexandre Saes – Foto: FEA-USP

“Com mais de 4 mil títulos, incluindo livros e documentos raríssimos sobre o tema, a coleção é a maior doada para a biblioteca desde a chegada do acervo de Guita e José Mindlin”, afirma o professor Alexandre Saes, diretor da BBM. “A coleção Sinésio de Siqueira Filho, ao tratar de evento tão relevante para a história do Brasil, e ser composta de obras raras e especiais, era de enorme interesse para a instituição e para a própria Universidade de São Paulo.” Em meio a relatórios históricos e diplomáticos, também se destacam diários, memórias de viagens e obras literárias, que ampliam as perspectivas para os estudos do tema.

Os materiais enriqueceram o acervo da BBM, abrindo um leque de possíveis pesquisas e colocando São Paulo na rota obrigatória para pesquisadores internacionais do conflito. “Não tenho dúvida de que, nos anos a vir, surgirão dissertações e teses diretamente ancoradas nessa coleção”, afirma o professor Rodrigo Goyena. “Não vejo melhor lugar em São Paulo para uma doação desse porte do que a BBM, um espaço de leitura incomum por sua infraestrutura e seu pessoal.”

A guerra na região da Cisplatina ocorreu entre 12 de outubro de 1864 e 1º de março de 1870, quando os três países atacaram o Paraguai de Solano López. É um tema pesquisado por Goyena como docente de História Política da FFLCH, em seu estudo sobre a perspectiva global da bacia do Prata no século 19, ando pela história dos veteranos da guerra em arquivos brasileiros, argentinos e uruguaios.

“É um bom o para criar uma rede de pesquisadores platinos – e não apenas argentinos, brasileiros, paraguaios ou uruguaios”, afirma Goyena ao Jornal da USP. Segundo ele, a chegada do acervo de Sinésio de Siqueira Filho é uma oportunidade de reinterpretar os embates platinos no século 19 a partir de livros, folhetos, periódicos e álbuns publicados em diferentes países na época do conflito.

Homem com bigode, sorrindo

Rodrigo Goyena Soares – Foto: FFLCH-USP

A guerra eclodiu devido ao interesse econômico dos governos vizinhos no controle da bacia do rio da Prata. Para Goyena, a formação do Brasil como Estado nacional é indissociável da sua relação com essa região. “Do ponto de vista do nosso fazer historiográfico, parece-me que ainda estamos muito enclausurados nas nossas historiografias nacionais, pensando nos nossos problemas internos”, afirmou o professor na abertura do seminário. “Justamente desde quando esses Estados nacionais se formaram, as nossas relações são totalmente umbilicais. Isso é um problema, especialmente, para o Brasil e para a historiografia brasileira, porque temos imensa dificuldade de assumir quão platinos somos.”

A exposição aborda esse momento histórico destacando quatro temas principais: Atlas da Guerra do Paraguai, Memórias da Guerra, Uniformes da Guerra e Imprensa na Guerra. 

A exposição A Guerra do Paraguay na BBM está em cartaz até 15 de dezembro, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 18h30, na Biblioteca Brasiliana Guita e José Mindlin (BBM) da USP (Rua da Biblioteca, 21). Entrada grátis.

* Estagiária sob supervisão de Marcello Rollemberg e Roberto C. G. Castro

Por Alícia Matsuda



 

IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina e o II Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina

4-8 de novembro de 2024
Universidade de São Paulo
Conferências e Mesas Redondas renovam o pensamento sobre
problemas da América Latina

Pensadores de renome das instituições do Brasil e de países da América Latina, tais como os antropólogos Gregório Mesa Quadros, da Faculdade de Direito, Ciências Políticas e Sociais da Universidade da Colômbia, e Rita Segato, da Universidade Autônoma de Entre Rios, Argentina, além da educadora Dalila de Oliveira, da Universidade Federal de Minas Gerais e demais intelectuais já confirmaram suas presenças no IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina e o II Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina, eventos promovidos pelo PROLAM- Programa de Pós-graduação Integração da América Latina, da Universidade de São Paulo.
Todas as atividades dos eventos serão realizadas de 4 a 8 de novembro próximo, nas dependências da Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas, Auditório Nicolau Sevcenko, na Cidade Universitária, campus Butantã, São Paulo, Brasil.
O propósito dessa iniciativa, segundo esclarecem os organizadores dos eventos é reunir pesquisadores e especialistas, estudantes e demais interessados envolvidos nas várias atividades do congresso/simpósio, para reconhecer e debater o pensamento social e das humanidades produzido sobre a América Latina. Os eventos criarão o cenário para as apresentações das pesquisas dos participantes latino-americanistas brasileiros e estrangeiros para que sejam contemplados e atualizados os eixos temáticos dos dois eventos, que constituem pautas obrigatórias para entender o papel da América Latina na complexa cena mundial.
Durante o IV Simpósio Internacional Pensar e Repensar a América Latina e o II Congresso Internacional Pensamento e Pesquisa sobre a América Latina haverá diversas atividades acadêmicas: conferências, mesas redondas, minicursos, seminários de pesquisa, lançamento de livros e o Fórum Internacional Latino-americano, que tem como objetivo estimular intercâmbios de instituições e ações políticas conjuntas sobre a América Latina.

A conferência de abertura, ( 4 de novembro, segunda- feira, às 18h) ficará a cargo de Gregório Mesa Quadros, da Universidade Nacional da Colômbia sobre as “Sociedades Rurais, Conservação, Justiça e Direitos Ambientais na era do Capitaloceno Androcêntrico”. Ele irá discutir o que denomina de um dos maiores desafios dos últimos tempos que é a resolução dos conflitos climáticos e a recomposição do que foi expropriado da Natureza. Para ele “as sociedades étnicas e camponesas têm contribuído significativamente para a conservação das florestas naturais, dos solos e das águas que são elementos substanciais para a vida presente e futura”, muito embora suas ações terem sido ignoradas pela visão hegemónica de desenvolvimento do mundo eurocêntrico ocidental moderno.
Dia 5 de novembro, terça-feira, às 18h30, o sociólogo e crítico de arte colombiano Armando Silva vai desenvolver o tema “¿Desde dónde pensar e imaginar América Latina? “ Como pesquisador que já esteve várias vezes ao Brasil, desenvolvendo trabalhos em equipes sobre os imaginários urbanos, a questão que o estimula é pensar na correspondência entre os mapas urbanos e geográficos com os mapas da percepção sensorial.
Dia 6 de novembro, quarta-feira, às 18h30, a programação prevê a presença do sociólogo argentino Gabriel Merino, da Universidade Nacional de la Plata, o qual irá refletir sobre a “América Latina e a transição do poder mundial: o cenário geopolítico”. Merino é docente e pesquisador Adjunto do Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas (CONICET), ministrando cursos no Instituto de Investigación en Humanidades y Ciencias Sociales (IdIHCS) da UNLP, no Centro de Investigaciones Socio Históricas (CISH) e no Centro de Investigaciones Geográficas (CIG), da mesma Universidade. Desenvolve pesquisas sobre as consequências das guerras híbridas para os processos de integração regional e mundial da América Latina.
A penúltima palestra do Congresso (dia 7 de novembro, quinta-feira, às 18h30), ficará a cargo da antropóloga argentina Rita Segato, conhecida no Brasil por suas várias agens nas universidades brasileiras e suas reflexões sobre direitos humanos e violência com as mulheres. Desenvolverá o tema “Falemos do Futuro: Utopias ou Horizontes”. A antropóloga é titular da Cátedra Aníbal Quijano do Museu Reina Sofía de Madrid, desde 2018, e, em 2019, na Universidade Nacional de San Martín-UNSAM da Argentina criou a Cátedra Rita Segato “Pensamiento Incómodo” sob sua direção. Atualmente é uma das diretoras do Curso Internacional de Estudos Afro-Latino-Americanos e Caribenhos, do Conselho Latino-Americano de Ciências Sociais (CLACSO). Foi pesquisadora visitante e ministrou seminários de pós-graduação em diversas instituições acadêmicas nos Estados Unidos, Europa e América Latina. No Brasil, é professora emérita da Universidade de Brasília, onde ministrou vários cursos.
A educadora Dalila de Oliveira, docente da Universidade Federal de Minas Gerais fará a conferência de encerramento do Congresso (sexta-feira, 8 de novembro, às 18h30), desenvolvendo a temática : “Educação, políticas públicas e Justiça Social na América Latina, Ciência e Tecnologia”. Dalila de Oliveira é autora de vários livros sobre Educação e profissionalização do docente, desenvolve pesquisas no exterior com ênfase na formulação de políticas públicas e trabalho de educadores na América Latina.
Além das conferências, serão realizadas mesas redondas com convidados e debatedores de inúmeras universidades e instituições do Brasil e de países da América Latina.
Os temas compreendem as diversas questões em pauta sobre a América Latina: como os problemas resultantes do aquecimento global e a concentração da pobreza; as produções, a crítica e a recepção da arte; o campesinato latino-americano nos mundos das águas, das florestas e dos campos; as ciências e a tecnologia; as dimensões históricas da América Latina; o desenvolvimento e as questões ambientais; os direitos humanos; a divulgação científica e suas políticas; a Educação, políticas públicas e justiça social na América Latina; questões ligadas à geopolítica mundial e latino-americana.
Temas como o desenvolvimento das metrópoles e seus desafios não ficaram de fora, bem como as discussões sobre a relação entre pobreza e migração; os órgãos internacionais e a sua participação nas políticas sociais para a América Latina; o surgimento da extrema-direita e a política em países da região; as questões étnico-raciais, de gênero e religiosidade; o aquecimento global e a relação à pobreza; violência, tráfico de drogas e segurança pública.
Com exceção da Conferência de Abertura, dia 4 de novembro, que terá início às 18h, as demais conferências serão realizadas sempre no mesmo local e horário: Auditório Nicolau Sevcenko, na FFLCH, à Avenida Professor Lineu Prestes, 338, Cidade Universitária, às 18h30.
E as Mesas Redondas, no mesmo local ( Auditório Nicolau Sevcenko/FFLCH) das 14h às 18h, conforme programação que segue em anexo. O lançamento de Livros e o Fórum Internacional Latino-americano e Caribenho de Instituições terão lugar no saguão ao lado do Auditório Nicolau Sevcenko.
As demais atividades, minicursos e seminários de pesquisa estarão alocados nas unidades da FFLCH conforme programação a ser divulgada na recepção do evento.
Os editais para a participação das várias atividades congressuais estão ainda abertos ao público bem como a programação que pode ser ada pelo link https://www.even3.com.br/pensar-e-repensar/



 

Nos dias 6 e 7 de novembro, o IFCH e o Núcleo de Estudos de População “Elza Berquó” (Nepo), Departamento de Demografia e o Programa de Pós-Graduação em Demografia promovem o Seminário Internacional Habitação, Mobilidades e Desigualdades. Com um formato híbrido, o evento é gratuito e acolhe estudantes, pesquisadores e a comunidade em geral interessados em refletir sobre as transformações e desafios nos contextos habitacionais e de mobilidade urbana no Brasil.

No dia 6 de novembro, as atividades ocorrem no Auditório 2 do IFCH, com uma mesa-redonda sobre “Crises, Eventos e Cenários no Brasil”, seguida pela oficina “O lugar onde eu moro…”, que busca sensibilizar e engajar alunos do ensino médio a partir das próprias realidades locais e contextos de moradia.

No dia 7, o Auditório do Nepo sedia duas mesas-redondas que exploram as questões de habitação e mobilidade em diálogo com a produção do espaço urbano. Pela manhã, a mesa “Habitação, Mobilidades e Produção do Espaço: Novos Contextos?” debate as transformações nas cidades e as práticas de ocupação dos espaços urbanos. À tarde, a mesa “Habitação e Cidades: O Contexto da Extensão” traz uma análise sobre a relação entre habitação, urbanização e políticas públicas.

O seminário será transmitido ao vivo pelo canal do Nepo no YouTube no link https://www.youtube.com/watch?v=kkdTld7Z5W4.



 


 


 

Dia 12 de novembro haverá o lançamento desse importante manual sobre a Época Moderna, que será vendido com 35% de desconto, o qual será acompanhado de um debate sobre o tema com Rui Rodrigues (Unicamp), Luís Filipe Silvério (Unifesp) e Daniel Carvalho (USP).
No flyer, detalhes sobre data, horário e local.
Não são necessárias inscrições, o o é livre.



 

A Editora Contexto lança Reforma e Contrarreforma, de Rui Luis Rodrigues, professor do Departamento de História, como parte da Coleção Temas Fundamentais. Esse projeto, irmão da Coleção História na Universidade, concentra-se em eventos essenciais para os estudos históricos, proporcionando uma visão aprofundada para a formação de historiadores.

Reforma e Contrarreforma explora o impacto das reformas religiosas do século XVI, lideradas por figuras como Martinho Lutero, João Calvino e Inácio de Loyola, entre outros. Rodrigues apresenta esses personagens e suas ideias, destacando a cisão da Cristandade latina, que intensificou a diversidade na prática cristã e deixou como legado uma era de violência e intolerância. Por outro lado, o autor enfatiza como essas reformas impulsionaram a adaptação da prática religiosa aos novos tempos, aproximando a liturgia e a Bíblia do público ao traduzi-las para as línguas vernáculas da Europa.

Ao abordar o papel transformador da Reforma e Contrarreforma, o livro também traça conexões com a diversidade religiosa contemporânea, um fenômeno socialmente relevante até os dias de hoje.



 


 


 

Está aberto o período de submissão de trabalhos para a XXª Semana de História da Graduação! O formulário para inscrição e o edital completo, que contém todas as orientações e critérios, estão disponíveis na bio do nosso Instagram.


Lembramos que os trabalhos submetidos não precisam estar diretamente relacionados ao tema da semana.


Esperamos ansiosos por suas contribuições! Fiquem atentos para mais informações.



 

Pobreza y desigualdades en el contexto de las políticas socioeconómicas latinoamericanas en el siglo XXI

Coordinadoras:

Iliana Yaschine (PUED-UNAM, México)

Paula Boniolo (CONICET-IIGG UBA, Argentina)

Históricamente América Latina y el Caribe ha sido la región más desigual del mundo, con altísimos índices de concentración de la riqueza (patrimonial y por ingresos) y oportunidades, con efectos en la generación y reproducción de las múltiples dimensiones de la desigualdad y de la pobreza. En las últimas décadas del siglo pasado los países de la región, casi sin excepción, fueron escenario de la aplicación de políticas económicas y sociales neoliberales, con sus conocidos efectos sobre la desigualdad y la pobreza. En la primera década del siglo XXI presenciamos el retorno de políticas económicas heterodoxas y políticas sociales progresistas en algunos países latinoamericanos, asociadas al ascenso de gobiernos de izquierda y al boom de las commodities. Estos cambios no han sido duraderos y han dado paso al retorno del neoliberalismo de la mano de gobiernos de derecha en varias naciones.


En este contexto es indispensable continuar la construcción del conocimiento que aporte a la mejor comprensión de las desigualdades y la pobreza como fenómenos estructurales de los países latinoamericanos. En particular, resulta muy relevante profundizar nuestro conocimiento sobre la relación entre distintos tipos de políticas económicas y sociales, y la producción y reproducción de las desigualdades y la pobreza.


Se alienta el envío de contribuciones que analicen las desigualdades y la pobreza, en el marco de su relación con las distintas políticas económicas y sociales que se han puesto en práctica en la región durante el siglo XXI. Se recibirán propuestas que consideren uno de los siguientes ejes:

Estructura social y estructura de clases

Desigualdades en el ejercicio de los derechos económicos y sociales

Desigualdades de género, étnico-raciales o territoriales


Las contribuciones deben contemplar una perspectiva regional latinoamericana y son especialmente bienvenidas aquellas que incluyan estudios comparados entre países y unidades subnacionales (como provincias, estados y ciudades), sin dejar de lado los estudios de caso.


Las producciones deberán respetar el enfoque de la revista y las normas de publicación. El dossier se publicará en junio de 2025.

Fecha límite de envíos: 17 de diciembre de 2024

Para mais informações: https://www.clacso.org/tramas-y-redes/



 


 

O Projeto Temático Uma História Conectada da Idade Média (FAPESP-Cátedra Jaime Cortesão) e o Translatio Studii - Núcleo Dimensões do Medievo (UFF) convidam para o Seminário A História Antiga e Medieval e seus desafios: História Global, eurocentrismo e pré-modernidade. 


O seminário ocorrerá nos dias 5 e 6 de novembro de 2024, em formato híbrido. 


Os interessados devem indicar, no ato da inscrição, se pretendem acompanhar o evento no modo presencial ou on-line. 


Segue a programação.



 


 


 

60 anos do golpe de 1964: a ditadura sob a perspectiva 3w1g24

Capital x Trabalho 3rl6v

Nos 60 anos do golpe da Ditadura Militar de 1964, o GMarx tem se debruçado sobre o tema com a leitura anual do livro de René Dreyfuss, 1964: A Conquista do Estado. Uma obra que joga luz sobre a articulação da elite dominante brasileira junto ao bloco multinacional associado para enfrentar a organização das classes populares.

Pensando no conflito entre Capital e Trabalho, que move a nossa sociedade o VIII Minicurso do GMarx promove uma discussão a respeito de como ele se deu durante a Ditadura Militar, trazendo a resistência dos trabalhadores e as políticas de memória e reparação atuais. Mas não poderíamos abrir mão de uma discussão detida a respeito do dito desenvolvimento econômico "promovido" pela Ditadura. Desenvolvimento ou reestruturação produtiva? Colocamos em debate para nossa última sessão.

Programação

05/11 - 18h às 19h15

Resistência sindical e ditadura militar

Debatedores:

Clara Schuartz (História Econômica - USP)

Murilo Leal Pereira Neto (Unifesp)

Mediação: Fernando Sarti Ferreira (Relações Internacionais - Unifesp)

06/11 - 18h às 19h15

O papel das empresas na violação de Direitos Humanos

Debatedores:

Luci Praun (UFAC)

Sebastião Neto (IIEP / Oposição Metalúrgica de São Paulo - OSM-SP)

Mediação: Clara Schuartz (História Econômica - USP)

07/11 - 18h às 19h15

Economia política da ditadura no Brasil

Debatedor:

Pedro Paulo Zahluth (IE - Unicamp)

Comentadores:

Fernando Sarti Ferreira (Relações Internacionais - Unifesp)

Adriana Marinho (História Economia - USP) 

Local: Sala de Vídeo da História, Prédio História e Geografia - Av. Prof. Lineu Prestes, 338 - Butantã, São Paulo - SP

Formulário para inscrição: https://forms.gle/phH7nWTXQLdb3F7N6



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